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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

NOTA SOBRE O LANÇAMENTO DE, POEMAS DE UM HOHEM SÓ

NOTA:

Do que referi no lançamento do livro, POEMA POEMAS DE HOMEM SÓ, superiormente, apresentado pelo meu amigo Yebora, Professor Catedrático jubilado, pela Universidade Compustense, de Madrid, Espanha:
                             
Para se escrever poesia, ou bem ou mal, é necessário esta vir de um apelo interior.
Talvez sem o descortinar, é facto que desde muito cedo me interessei pela poesia. Comecei a absorvê-la em publicações de carácter religioso, quase sempre monótonas ou bucólicas, para o meu gosto.
Em 1972 escrevi e publiquei alguns poemas em periódicos regionais.
Depois de um longo interregno, após um trambolhão patológico, voltei a escrever poesia.
De referir que o presente livro: POEMAS DE UM HOMEM SÓ, são de um período, a gosto de chamar NAÍF.
Porém, ler poesia sempre me motivou e sempre tentei beber algo nela.
Escrevendo a minha própria poesia, sinto não ter retido uma, mas variadas influências.
Dentre outros, ter-me-ão influenciado: João Miguel Fernandes Jorge, Joaquim Miguel Magalhães, António Franco Alexandre, António Cabral (?) etc.

Daniel Costa
                                                   
                                                     

                                    

                                     

                                               

O livro pode der pedido: fozmiguel@hotmail.com - 192 Págs. - do Brasil aceito o pagamemto com 20 notas de banco fora de circulação.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PROMOÇÃO II

FOTOS DA LIVRARIA BULHOSA, COM O ANFITEATRO PARA LANÇAMENTOS. AVENIDA DE ENTRECAMPOS, 10 - LISBOA.


                              

                                

Daniel Costa

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PROMOÇÃO

PROMOÇÃO

                           

                            

NO PRÓXIMO DIA 22 DE NOVEMBRO, ÀS 18H30, NA LIVRARIA BULHOSA, CAMPO GRANDE, 10, SERÁ LANÇAD O MEU TERCEIRO LIVRO, O PRIMEIRO DE POESIA, COM O TÍTULO: “POEMAS DE UM HOMEM SÓ”.

CONVIDO OS MEUS VISITANTES A ESTAREM PRESENTES. CAPA E PREFÃCIO DA ANTORIA, RESPECTIVAMENTE, DE LITA E SARINHA, DO RIO DE JANEIRO.

QUEM GOSTAR DO GÉNERO DE LITERATURA, PODE JÁ RESERVAR O SEU EXEMPLAR PARA: fozmiguel@hotmail.com

Tefs. 21716350 – 932745241.

CERCA DE 200 PÁGINAS (13.70 €) COM A GARANTIA CERTA QUE FICAM COM UM LIVRO DE POEMAS DE QUALIDADE, AVALIZADA POR ESPECIALISTAS DE LITERATURA PORTUGUESA.

Daniel Costa

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

AUTORA DA CAPA


CAPA: ATELIER DA LITA
              RIO DE JANEIRO
           
                   FICAM EXPRESSOS OS AGRADECIMENTOS A VALENITA DUARTE, A            PINTORA
           QUE DESPONIBILIZOU A TELA



Daniel Costa

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PREFÁCIO I


PREFÁCIO I

O promontório se eleva, o poeta se eleva ainda mais alto, procurando um outro horizonte para preencher as palavras inacabadas.

É assim com a poesia de Daniel. Uma viagem de impacto emocional, uma depuração, por vezes afirmativa, por outras interrogativas.

A sua vasta poesia, que tenho o prazer de ler ao longo de anos, é um edifício imutável.

Consegue com mestria de um bisturi, dissecar momentos e factos, transportando-nos para imagens que nos absorvem, aquecendo-nos a via clara da língua mater.

Eduarda de Andrade Mendes


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

PREFÁCIO - I I


PREFÁCIO I I

Neste livro de coletâneas de poemas de Daniel Costa, as palavras são encaixadas em versos de lembranças de uma memória privilegiada e fotográfica do autor que discorre sobre a sua vida e a visão extremamente humana e fraternal das pessoas e do mundo. Com lirismo e beleza o autor relata a sua vida, sonhos, realizações, feitos, atividades, lembranças de fatos prosaicos e filosofia de vida baseados na sua essência de homem de bem , de fé, alargando horizontes de esperança e de justiça com pensamentos aureolados de cristalina luz e amor universal. Quando sua memória dá um salto para trás é para renascer em versos da nostalgia dos tempos felizes ou difíceis, mas todos absolutamente inseridos no seu otimismo providencial para que elas nunca se atrasem nas mensagens e reflexões do presente semeando um jardim onde são cultivadas as belas flores brotadas dos valores mais nobres de um homem que não por acaso nasceu no dia de São Francisco de Assis. Francisco nascido João mudou seu nome por muitas causas e a uma delas pelo fato de lembrar um milagre, tal como aconteceu na vida do autor. Da coletânea de Poemas Milagre originou o presente livro: Poemas Para Um Homem Só.
Daniel Costa em seus poemas convida seus leitores à reflexão, ao amor na sua totalidade na mais forte expressão da sua arte unida às suas experiências de vida . Todas as suas palavras encarnadas em versos encontram lugar certo nos sentimentos, sonhos e objetivos comuns a todos .
As lembranças do cotidiano de Daniel Costa empregam uma linguagem poética original, lírica e sensível incluindo aí o seu perfil de homem admirador e apaixonado pelas artes em geral e sensível à estética e às características da personalidade feminina capturadas , pormenorizadas e analiticamente traduzidas pela percepção e visão apuradas do poeta que embasaram inúmeros poemas às suas musas. Contudo, o poeta é sempre determinante e bem posicionado em relação aos variados assuntos relacionados às preocupações e questionamentos atuais do homem e do mundo de forma geral.
“ A ternura, a nostalgia e a esperança”, como diz o poeta em um de seus poemas , dão o toque final de que sua alma vai muito além do humano, sinalizando que o amor e a esperança andam irmanados como o maior bem que o homem pode colher na trajetória da vida, fazendo dela o próprio ato de amar.
“É que à poesia, melhor que qualquer outra forma de
comunicação, cabe, mais que compreender o mundo, transformá-lo” ( Jorge de Sena 1986).

Sarinha Freitas, Rio de Janeiro, Brasil. Janeiro de 2011


domingo, 23 de janeiro de 2011

POEMA CABO CARVOEIRO


CABO CARVOEIRO

Rodei na subida ao outeiro
Quis sentir o cheiro forte da maresia
Ali na ponta do Cabo Carvoeiro
Num dia de Verão para um mundo avistar
Bastantes turistas que ali davam nas vistas
Um mundo novo a explorar
Para a ilha da Berlenga
Mais o ilhéu dos Farilhões avistar
De toda a costa sul de Peniche
Tanta terra, tanto mar
Traineiras com pescadores
Na sua faina pela vida a lutar
E o cabo Carvoeiro tão tranquilo
Enquanto as visitas daquele lugar
Ficam deslumbrados com tudo aquilo
Pronto com as suas luzes e sirenes, que troarão
Para avisar a mudança da natureza, outro altar menos tranquilo
Com mundos de Verão infinitamente bonitos
O sonhar no meio de tanta beleza das mudanças do mar
Quando chegam dias de invernia infinitos
Quem mora em terra perto
Não precisa ser tão perto assim, para ouvir urros esquisitos
Avista a beleza que proporciona a natureza
Valha-nos a Senhora da Boa Viagem ou a dos Aflitos
Ondas de cerca de trinta metros
Batem estrondosamente chegam longe como fossem gritos
A meter respeito a avós, filhos e netos
Sem mácula de pecado, não há engano
Bate o mar nas rochas que circundam o cabo Carvoeiro
Ao longo de milhões de anos foram-se moldando
De formas interessantes, felizes num belo desconchavo
Sempre serenas, como um novo mundo amando

Daniel Costa


sábado, 22 de janeiro de 2011

POEMA O ATELIER DA LITA

 
O ATELIER DA LITA

A artista lá no seu atelier
Na tranquilidade do seu refúgio
Inspira-se e pincela quando quer
Tranquilamente
Domina muitas artes essa mulher
Vejam! Até fez experiências de cantora!
Não se saiu mal
Porém ficou como amadora
A sua sensibilidade fascina
Eis a Lita, uma senhora
Em visão de pormenores fotográficos
Tornei-me há muito admirador da doutora
Era a Valenita, Val Du,
Hoje a Lita pintora
Do Atelier da Lita
Sai trabalho sedutor
A sedução que ela, pessoalmente, traduz
Com muita tranquilidade no seu fervor
Ah e a escrita? Na sua expressão
As histórias da Lita são um amor
Não se lhe nota um pendor poético escrito
A arte, a poesia pode estar em tudo o que observamos
Fica dito
Sentir a amizade da Lita
Imaginar como trabalha no deu Atelier
Será receber estímulos
Da tranquilidade dessa fascinante mulher
Mulher de todas as artes
Que cultiva quando e como lhe aprouver
Imagino-a tímida, como quando me apareceu
Porém, terá sido por interferência de um anjo bom
Que essa amizade me aconteceu
Gostaria de ser como uma sua tela
Para não ser um simples plebeu
Mas, lá no Atelier da Lita, a bela pintora é ela

Daniel Costa

POEMA SARINHA FELIZ


SARINHA FELIZ

A felicidade pressupõe humildade
Assim enxergo os humanos
A quem noto essa felicidade
A humildade existe pressente-se
Em alguém que tem mental capacidade
Sempre tem o dom especial
O inolvidável dom da amizade
Atrevo-me a dizer: a Sarinha é feliz
Embora a seriedade com que fala
Trata dos assuntos, sabendo como os diz
Quem é feliz, semeia a felicidade
Conversar com ela é sentir
Que se fala com alguém delicado
A deixar enorme satisfação fluir
A Sarinha própria sentirá ser feliz
Sente-se quando aborda falar breve da família
Da sua prole bela e bonita
Por vezes expressa esse dom de felicidade
Com uma exuberância catita
Nem sempre na cidade maravilhosa
Mostrando-se mulher ainda mais bonita
Onde a Sam divulga é página harmoniosa
Ali também escreve e sobretudo no Desnuda
Denota uma erudição curiosa
Aquela mulher bonita e feliz
Tem adventos para mostrar exuberância
Depois mostrar erudição, saber o que diz
É assim a Aquariana Sarita
Mulher amiga agradável, bela e feliz

Daniel Costa


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POEMA O MEU CACHIMBO

O MEU CACHIMBO

Seria por graça usar cachimbo
Talvez snobismo fingidor
Já havia passado pelo limbo
Queria parecer escritor com ares de investigador
Amava a Damiana
Amor platónico poderia ser com pudor
A mulher bonita com ares de sultana
Nunca soube como sabia
Deu instruções a bonita Damiana
Era linda de morrer e o coração a bater
Desejaria poder amar essa sultana
Continuei sempre a dedicar-me a escrever
A gravar o que pensava
Porém, esse platonismo iria perecer
O meu cachimbo mais algum tempo durou
O oriental odor a tabaco
Sem o incentivo do amor platónico
Sem aquele amor teutónico acabou
Em boa hora fora tomada a decisão
A interessante experiência terminou
A vida foi sempre assim
Tudo se passou e quando germinou
Deixou gostosa sensação
Foi como o tabaco que se fumou

Daniel Costa


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

POEMA OÁSIS




POEMA OÁSIS

Numa outra galáxia a viajar
Parecia estar noutro país
Seria a sonhar?
O país parecia do outro mundo
Parecia ser governado por talassas
A quererem levar o país ao fundo
No desértico calor havia quem avistasse um oásis
Naquela galáxia havia incongruentes
A quererem mostrar prosápia de audazes
Na galáxia avistei outros países
Seus senadores menos vorazes
Escutavam o saber do povo
Governar com e para ele tentavam ser capazes
O oásis era uma grande miragem
Uma visão que depressa se escapou
Na invernosa, poderia dizer calamitosa
Era a derrapagem que por artes demoníacas passou
Naquele oásis de sonho balofo a parecer moderno
O povo mais autonomia perdia
Mais uma vez os rapazes não mereceram o Inferno
Guardavam as benesses que entre si distribuíam
Promoviam o futuro num mundo moderno
Onde a vida para muitos
Teria um futuro cinzento como dias infernais de Inverno
Banalidades, mesmo insanidades
Acabarão no eterno
Se soubermos deixar bons exemplos
Formar a sociedade dum mundo verdadeiramente moderno
Onde não seja necessário sonhar com outras galáxias
Ou com fogos fátuos do inferno

Daniel Costa

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

POEMA TRINTA DE ABRIL


TRINTA DE ABRIL

Recordar o Domingo é normal
De mil novecentos e cinquenta
Trinta de Abril, um dia transcendental
Trabalhar sempre de qualquer maneira
Tarde soalheira, movimentação no quintal
Emocionada a tia Lourdes
Comandava a operação
No belo e reluzente dia
Acompanhara o pai a trabalhar no fanfarão
Não brincar ao Domingo via como pecado mortal
Ano cinquenta decretado Ano Santo
Em casa, ano especial
Na aldeia, onde nasci
Orla do mar, meu Oeste natal
Passara o ano quarenta e nove
O terreno prenhe apresentava agora seca brutal
A falta da produção de sobrevivência
Ameaçava de mais pobreza, de fome geral
Em cinquenta tudo mudara
O apresentava-se de sonho, um sonho mais real
A terra a produzir
No dia trinta de Abril o “clãn”a aumentar
Primavera campos a florir
Passaram a ser sete as bocas a alimentar
Agora mais duas crianças para sorrir
Mais tarde o avô com a sua providencial bengala
Avaliara o monte de maçarocas, o imediato porvir
Pé em riste disse: vinte e cinco sacos!
Bastante pão, depois do milho moído!
Zé: terás para distribuir bastantes nacos
A abundância te fará sorrir então
Para lembrar o trinta de Abril
Unidos, fazemos um festão
Passou a ser mais um dia anual
De recordar, um dia familiar de íntima união

Daniel Costa


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

POEMA VIELAS TORTUOSAS


VIELAS TORTUOSAS

Ver o lado óptimo das coisas sérias
Jamais será ignorar
Este mundo, este vale de misérias
Não é mal, saber haver vielas tortuosas
Saber haver um mundo de maldades sérias
Vielas onde vagueiam risonhas pessoas
Nesse mundo de insanidade e lérias
Sua excelência o optimismo
Será um outro mundo de humanidade
Tem de ser visto assim mesmo
Sem invejas, à mistura com falsa lealdade
Será sempre o verdadeiro sonho
O optimismo a comandar os feitos, a realidade
Pugnemos para que nas vielas tortuosas
Deixe de funcionar a desumanidade
Acabem antros
Esses universos de precariedade
Se criem galáxias
De amor de humanidade
Só aos desonestos
Podem interessar insinuações e desonestidade
De viver na sombra
Na nefasta sombra da maldade
Sejamos perseverantes fiéis
Ajudemos a acabar esse mundo de mediocridade
Participemos na criação de um oásis
De fé, de optimismo, de humana fraternidade

Daniel Costa


POEMA SONHO E ILUSÃO


SONHO E ILUSÃO

Dizem: sonhar é fácil
Realizar eis a questão
Como tornar o sonho táctil?
Vejamos então!
Sorrir dos pesadelos
Não vivamos na ilusão
Sonhar o possível de materializar
Com os meios que temos à mão
Travar luta para concretizar
Obtida a satisfação partimos noutra direcção
Lutando sempre
Jamais atentaremos na ilusão
Quem procura, terá a oportunidade em mente
Enquanto espreitam ilusões e fantasias
A oportunidade de realizar está presente
Aquelas estão sempre na maré vazia
O sonho pode tornar-se realidade
Maré cheia pode trazer alegria
Não vivamos de ilusões
Muito menos de fantasias
Nesse mundo de vaidades e combustões
Com sonhos ajudemos a criar um mundo bonito
Um mundo de amor e sonhos
Não deixemos continue esquisito
Que hajam mulheres com propriedade de flores
Lutemos por um mundo
De felicidades e amores

Daniel Costa


domingo, 16 de janeiro de 2011

POEMA PEROLA


PÉROLA

Imaginemos a vida generosa
Naveguei, fui pescador
Encontrei um Pérola preciosa
A Pérola incarna uma mulher
Uma mulher amorosa
Apenas uma Pérola com bonito nome
Pode motivar uma vida airosa
Decoramos o nome dessa mulher terna
Ficamos com a sensação
De ter entrado numa vida moderna
Sensualidade e paixão
De amante eterna
Com os filhos está em união
A bonita Pérola, essa mulher hodierna
Figurou em capa de revista
Fixou a interessante beleza eterna
Beleza a tornar a mulher atraente
Tem pensamentos a parecerem simples
Escreve-os, fica algo diferente
Meditando neles pode reparar-se
A marinha Pérola deixa algo de convincente
Beleza, como que exótica
Atrai a real beleza diferente
Pelo que se sente da beleza interior
Ser amigo de uma mulher assim
Será prestar à vida um louvor
A vida é assaz generosa
Nela sempre se encontra
Se vislumbra uma Pérola preciosa

Daniel Costa

sábado, 15 de janeiro de 2011

POEMA EMOÇÕES


EMOÇÕES

Das mais variadas sensações
É composto o nosso mundo
Ocorrem muitas emoções
Afastemos tristezas, venham alegrias
Vivamos na sensação de aventura
Façamos uma festa de cada dia
Que o nosso trabalho não seja escolho
Antes atalho rumo à folia
Cultivemos fortes emoções
Pitadas de sana loucura
Arrais de sonhos e puras ilusões
Lutemos e amemos o semelhante
Lutemos, ajudemos a sanar tensões
Neste mundo louco
Onde reinam imensas confusões
Propositadamente criadas
A semear um mundo de emoções
Para muitos beneficiarem
Beneficiarem das confusões
Demonstremos firmeza
Com o calor das nossas emoções
Não aceitemos promessas
Dum mundo desvairado e de falsas ilusões
Apresentadas como airosas
A enganar multidões

Daniel Costa

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

POEMA MARTA MARIA


MARTA MARIA

Maria era Nossa Senhora
O seu filho Cristo perdoou a outra
Maria, a Madalena, a sedutora
Como o faria a Marta Maria
Se no seu dia a dia fosse pecadora
Vagueia tranquila no grande Porto
Por ali passa ela, a bela
Vai da Ribeira até Foz, como no seu horto
Alguém que vê passar Marta Maria
Repara na mulher bonita
Tranquila mas sofre, quem diria?
Ninguém poderá saber o que se passa
O que vai sua na mente, prosa ou poesia
Na mente versátil, cujo pensamento esvoaça
A emoção, a sensualidade de Marta Maria
A ternura como há na branca rosa
Sua mente muito moderna
Poderá notar-se mais na sua prosa
Como é versátil também aparece na sua poesia
Essa sensualidade com cheiro a rosa
Quem sobe a íngreme Trinta e um de Janeiro
Artéria desde outrora famosa
Poderá encontrar Marta, Marta Maria
A poetiza talvez leve na mente uma nova prosa
E sorri, quem diria?

Daniel Costa

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

POEMA ELIXIR


ELIXIR

Consultei velhos alquimistas
Quis saber a velha fórmula do elixir
Queria viver eternamente sem dar nas vistas
Ampliar o estudo dessa plataforma
Para viver eternamente
Tentaria encontrar uma nova fórmula
Eternamente seria exagero
Setecentos anos como dizem do Matusalém
Pagaria o empenho, o esmero
Que Deus me desse vida
Estaria centenas de anos num laboratório de alquimia
A procurar a magia, o elixir da longa vida
Porque não? Eu assim me divertiria
Tentaria reciclar também a verdade
A maldade acabará só por processos de magia
O mundo vil, cruel e de maldade
Onde viver muito, o elixir como um sonho seria
O prazer de viver em paz é minha condição
A felicidade de todo o mundo pode estar na alquimia
Por aqui passaram sem elixir os profetas
Deuses que percorrem continentes nos seus aviões
Apenas criam milhões de crentes ditos estetas
Falam de mundos esquisitos
De deuses vingativos, um mundo preocupações
Como se este mundo não tivesse um Éden
Não tivesse outras soluções
Como encontrar o elixir de um amor de magia
O encontro dum bondoso deus
Toda a vida o procurarei no elixir, na alquimia

Daniel Costa