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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

POEMA OÁSIS




POEMA OÁSIS

Numa outra galáxia a viajar
Parecia estar noutro país
Seria a sonhar?
O país parecia do outro mundo
Parecia ser governado por talassas
A quererem levar o país ao fundo
No desértico calor havia quem avistasse um oásis
Naquela galáxia havia incongruentes
A quererem mostrar prosápia de audazes
Na galáxia avistei outros países
Seus senadores menos vorazes
Escutavam o saber do povo
Governar com e para ele tentavam ser capazes
O oásis era uma grande miragem
Uma visão que depressa se escapou
Na invernosa, poderia dizer calamitosa
Era a derrapagem que por artes demoníacas passou
Naquele oásis de sonho balofo a parecer moderno
O povo mais autonomia perdia
Mais uma vez os rapazes não mereceram o Inferno
Guardavam as benesses que entre si distribuíam
Promoviam o futuro num mundo moderno
Onde a vida para muitos
Teria um futuro cinzento como dias infernais de Inverno
Banalidades, mesmo insanidades
Acabarão no eterno
Se soubermos deixar bons exemplos
Formar a sociedade dum mundo verdadeiramente moderno
Onde não seja necessário sonhar com outras galáxias
Ou com fogos fátuos do inferno

Daniel Costa

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