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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

POEMA O MEU CACHIMBO

O MEU CACHIMBO

Seria por graça usar cachimbo
Talvez snobismo fingidor
Já havia passado pelo limbo
Queria parecer escritor com ares de investigador
Amava a Damiana
Amor platónico poderia ser com pudor
A mulher bonita com ares de sultana
Nunca soube como sabia
Deu instruções a bonita Damiana
Era linda de morrer e o coração a bater
Desejaria poder amar essa sultana
Continuei sempre a dedicar-me a escrever
A gravar o que pensava
Porém, esse platonismo iria perecer
O meu cachimbo mais algum tempo durou
O oriental odor a tabaco
Sem o incentivo do amor platónico
Sem aquele amor teutónico acabou
Em boa hora fora tomada a decisão
A interessante experiência terminou
A vida foi sempre assim
Tudo se passou e quando germinou
Deixou gostosa sensação
Foi como o tabaco que se fumou

Daniel Costa


2 comentários:

  1. E assim a vida passa, cheia de encantos e sabores.:)

    Bjos.

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  2. Querido amigo,

    O poema é belíssimo, Daniel. É preciso saber extrair os sabores e os aromas da vida, como bem disse a amiga Lita e o poeta nos versos finais:

    "Deixou gostosa sensação
    Foi como o tabaco que se fumou"


    Beijos com carinho.

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