TRINTA DE ABRIL
Recordar o Domingo é normal
De mil novecentos e cinquenta
Trinta de Abril, um dia transcendental
Trabalhar sempre de qualquer maneira
Tarde soalheira, movimentação no quintal
Emocionada a tia Lourdes
Comandava a operação
No belo e reluzente dia
Acompanhara o pai a trabalhar no fanfarão
Não brincar ao Domingo via como pecado mortal
Ano cinquenta decretado Ano Santo
Em casa, ano especial
Na aldeia, onde nasci
Orla do mar, meu Oeste natal
Passara o ano quarenta e nove
O terreno prenhe apresentava agora seca brutal
A falta da produção de sobrevivência
Ameaçava de mais pobreza, de fome geral
Em cinquenta tudo mudara
O apresentava-se de sonho, um sonho mais real
A terra a produzir
No dia trinta de Abril o “clãn”a aumentar
Primavera campos a florir
Passaram a ser sete as bocas a alimentar
Agora mais duas crianças para sorrir
Mais tarde o avô com a sua providencial bengala
Avaliara o monte de maçarocas, o imediato porvir
Pé em riste disse: vinte e cinco sacos!
Bastante pão, depois do milho moído!
Zé: terás para distribuir bastantes nacos
A abundância te fará sorrir então
Para lembrar o trinta de Abril
Unidos, fazemos um festão
Passou a ser mais um dia anual
De recordar, um dia familiar de íntima união
Daniel Costa
Oi, Daniel.
ResponderEliminarQue foto linda!
Como é bom te ler.
Beijos.
Viajei, amigo! Gratas recordações...
ResponderEliminarTerno abraço!!!
PS: Post novo sobre seus livros no Porta-jóias da Vanuza. Link no blog literário.
ResponderEliminarNossa, a foto é mesmo muito legal!!!