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domingo, 23 de janeiro de 2011

POEMA CABO CARVOEIRO


CABO CARVOEIRO

Rodei na subida ao outeiro
Quis sentir o cheiro forte da maresia
Ali na ponta do Cabo Carvoeiro
Num dia de Verão para um mundo avistar
Bastantes turistas que ali davam nas vistas
Um mundo novo a explorar
Para a ilha da Berlenga
Mais o ilhéu dos Farilhões avistar
De toda a costa sul de Peniche
Tanta terra, tanto mar
Traineiras com pescadores
Na sua faina pela vida a lutar
E o cabo Carvoeiro tão tranquilo
Enquanto as visitas daquele lugar
Ficam deslumbrados com tudo aquilo
Pronto com as suas luzes e sirenes, que troarão
Para avisar a mudança da natureza, outro altar menos tranquilo
Com mundos de Verão infinitamente bonitos
O sonhar no meio de tanta beleza das mudanças do mar
Quando chegam dias de invernia infinitos
Quem mora em terra perto
Não precisa ser tão perto assim, para ouvir urros esquisitos
Avista a beleza que proporciona a natureza
Valha-nos a Senhora da Boa Viagem ou a dos Aflitos
Ondas de cerca de trinta metros
Batem estrondosamente chegam longe como fossem gritos
A meter respeito a avós, filhos e netos
Sem mácula de pecado, não há engano
Bate o mar nas rochas que circundam o cabo Carvoeiro
Ao longo de milhões de anos foram-se moldando
De formas interessantes, felizes num belo desconchavo
Sempre serenas, como um novo mundo amando

Daniel Costa


5 comentários:

  1. Daniel, a foto é maravilhosa! O poema acompanha.


    Beijos com carinho e boa semana, amigo.

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  2. Um poema inspiradíssimo...parabéns!

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  3. Muito lindo seu poema. Conforme lia, uma linda imagem foi se formando em minha mente!
    Parabéns!!
    Ma

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  4. Daniel

    Belíssimo Poema das Quatro Estações no Cabo Carvoeiro, com imagem a condizer.
    Parabéns.
    Fico-te grato , também em nome da Evanir, pelas palavras com intenção.
    Vamo-nos vendo, como sugeres.

    Um abraço

    SOL da Esteva
    http://acordarsonhando.blogspot.com/

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