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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

POEMAS UM HOMEM SÓ



LUA-DE-MEL
LUA DE FEL

Um dia conversei
De algo, não é assim tão normal
Como não é banal eu sei
Alguém questionou
Que é a lua-de-mel?
A pergunta aflorou:
Não haverá apenas no papel
Ou a infelicidade por mim passou
Chamaria a pós união lua de fel
No caso, tal afirmação
Em cavaqueira serena
Fez meditar então
Mundo com algo de vil
Desejar uma união
Um campo que devia ser garrido
Para plantar a desilusão
Oh mundo vil
Pensar só em semear confusão
Haverá doença mental
A deixar rasto de desunião
Que devemos fazer?
Para obter a felicidade então?
Vejo o sonho, a fantasia
O optimismo sempre à mão
Julgam que não perfilho
A eterna sensibilidade, o filão?
Mundo enganador
Mundo onde em meio
Pode estar mesquinhez
Dizer sem receio
Repetir outra vez

Daniel Costa

2 comentários:

  1. Daniel,
    há sempre um pouquinho de fel no mel.:)

    Beijos.

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  2. Amigo Daniel,
    O mundo é o que é. Quem tem que transformá-lo somos nós...ou em mel ou em fel. Tudo tão complicado, né?
    Obrigada pelo nome do ccompositor daquela música que adoro. Aliás, aprendi com Amália um montão delas.
    Escreves cada vez melhor!
    Boa semana, amigo!!!Bjsss

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