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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

POEMAS UM HOMEM SÓ


ONDE MORAS JUSTIÇA?

Olha justiça
Andas tão arredia
Imitas taças de cortiça
Pareces tão inexequível
Para os de algo, claro como o dia!...
Para outros não há sorriso
Apenas gesto amargo
Dizem que és cega
A realidade existe
Porém torpemente se nega
Mais do que nunca
A corrupção está na berra
Com os furos das tuas leis
Podes empatar a refrega
Usando a senhora advocacia
Enquanto alguém nega
Onde moras Justiça
Para poderosos não és cega
Quem dinheiro tem
Paga bem e nega e nega
Usam-te com desdém
Com factores visíveis e incríveis
Clamam:
Beneficias os que convém
Os juízos deviam ser ponderados
Credíveis
Sem reparos de alguém
Para seres refúgio
Refúgio do bem

Daniel Costa



3 comentários:

  1. Daniel, um poema excelente feito com muita razão.

    Carinhoso beijo, amigo.

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  2. também me pergunto onde anda a justiça, isto esta uma tristeza, onde será que ainda vamos parar.
    Bj

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  3. Bom dia, Daniel
    Gostei muito deste teu poema, em que descreves lindamente o que é a Justiça, pelo menos em Portugal.
    Está perfeito. Parabéns!

    Bom fim de semana. Beijinhos

    PS - Contrariamente ao prometido ontem não tive hipóteses de te escrever, e agora, no fim de semana, mais complicado se torna.
    Mas... como está tudo certo... é isso que interessa, para já. Darei notícias logo que possível, ok?

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