Tristão da Silva
CALÇADA DA GLÓRIA
Em mil novecentos e tal
Sessenta e nove afinal
O locutor da Emissora nacional
Salão da Voz do Operário
No seu linguajar formal:
Apresentou o Fado Canção
”Calçada da Glória”
“Nove Milhões de Guitarras”
Na inconfundível voz do Tristão
Disse: que o artista nunca canse
De subir a Calçada da Glória
Casa cheia de espectadores
Ouviram, talvez não entendessem
Seria extensível a todos os senhores
Naquele Serão, festa de trabalhadores
Organizava a FNAT de então
Promovia um seu CAT de antemão
Além de outros, actuaram José António,
com “Transmontane”
E “Vira do Fundão”
Trio Boreal, com “Fadinho Serrano”
“Tudo Passará” e “Resineiro”
Não era engano
Cantou o Gabriel Cardoso
“Manhã Cedo” e “Promessa da Lua”
Isabel Fontes
“Somos Todos Iguais”
“Deus Como te Amo”
Festa minha e tua
Maria Armanda
“É Manhã” e “Chegou a Primavera”
Sissi, “Três Segredos”
“Ó Transmontana”
A Inefável Celeste Rodrigues
“O Meu Chaile” e “Abre A Janela ao Vento”
Esplendor. Festa, Triques
Em Junho, numa noite de Luar
Transmitiu a Radiodifusão
Nesta nova hora da história
Jamais alguém se canse
De tentar subir
A Calçada da Glória!...
Daniel Costa
Uma história, um poema.
ResponderEliminarVc é incrível!
Bjos