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sexta-feira, 9 de julho de 2010

POESIA UM HOMEM SÓ


AREIA BRANCA

Chamou-se praia da Charrua
Quando a povoação estava nua
Depois Areia Branca
Sazonalmente ali trabalhei
Não devia dizer eu sei
Serventia a pedreiros dei
As primeiras paixonetas
Um pouco a vida ali amei
Olhava a passagem de miúdas
Vinha a sopeirita fardada e bonita
Também a sopeira matrafona
Ares de Dona
Nada de beleza
De observação em observação
Belo tempo de Verão!...
Naquele o Vigia foi erguido
Lá estava ele, entre a terra e mar
Em jeito de vigiar areias
Mulheres bonitas e feias
Diria democrata
Reservado a gente de gravata
Jogava e se divertia
Confraternizava e a noite vivia
As marés e praia vigiavam de dia
Ali amei e deixei amores
Trabalhei e vivi meus senhores!

Daniel Costa

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