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terça-feira, 7 de setembro de 2010

POEMAS UM HOMEM SÓ

Foto: Daniel Costa

SOMOS TODOS IGUAIS

Censuro-te mundo
repara onde vais
reflete, medita, escuta
Somos todos iguais

Censuro-te mundo
pelas tuas guerras tribais
lutar para quê afinal?
Somos todos iguais

No teu paraíso... mundo
são todos netos, filhos e pais
não quererá isto dizer
que somos todos iguais?

Homens podem ser; heróis, santos...
De outros falam os jornais
entre eles há semelhanças
a morte os torna iguais.
A mim consola essa negrura
que torna todos iguais

Miguel Foz (pseudónimo de Daniel Costa) - in extinto "jornal do Oeste" de Rio Maior - 16/09/1972.

1 comentário:

  1. Daniel um poema brilhante, amigo. Obrigada por esta partilha que ficou impressa no meu coração.


    Carinhoso beijo.

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